UM ESTUDO DE CASO NO MEMORIAL DOS POVOS INDÍGENAS DE BRASÍLIA
Em 2014, foi realizado um trabalho no Memorial dos Povos Indígenas de Brasília como parte do projeto de pesquisa sobre acessibilidade em museus, teatros e cinemas em andamento no Núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Inovação – NTAAI, da Universidade de Brasília.
Os trabalhos duraram um ano e meio e visaram a diagnosticar o grau de acessibilidade do museu e propor uma solução para que pessoas com deficiência visual o pudessem visitar. O Memorial albergava três exposições: “Mundo em movimento: o registro de línguas e culturas”, “Cantobrilho Tikmũ’ũn – no limite do país fértil” e “O prazer de fazer, arte Iny”.
O espaço resultou ter problemas sérios de acessibilidade, não só pelos seus conteúdos visuais e audiovisuais, mas, também, pela disposição dos módulos expositivos e dos objetos expostos. A solução consistiu na definição de um roteiro seguro para os visitantes com deficiência visual e na gravação de um audioguia descritivo. No dia 18 de junho de 2014, cinco pessoas com deficiência visual visitaram o Memorial com tablets adaptados para que pudessem navegar pelo audioguia com autonomia, embora tivessem sempre um membro da equipe perto para prestar assistência.
Laíse de Souza Santos defendeu o Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Audiodescrição em museus: a experiência em acessibilidade no Memorial dos Povos Indígenas para conclusão do Bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo e à Sociedade da Informação (LEA-MSI), na Universidade Brasília. A experiência no Memorial também foi relatada em congressos científicos internacionais.
A seguir, são disponibilizados os arquivos que conformaram o audioguia e algumas fotos dos objetos descritos.
FAIXAS DO AUDIOGUIA
(Ao clicar nas faixas, o arquivo de áudio será aberto em um reprodutor numa nova aba no modo pausa. Para reproduzir o arquivo usando a navegação por teclado, ir no primeiro link da página e pressionar enter).
Faixa 1 | Faixa 2 | Faixa 3 | Faixa 4 | Faixa 5 | Faixa 6 | Faixa 7 | Faixa 8 | Faixa 9 | Faixa 10 | Faixa 11 | Faixa 12 | Faixa 13 | Faixa 14 | Faixa 15 | Faixa 16 | Faixa 17 | Faixa 18 | Faixa 19 | Faixa 20 | Faixa 21 | Faixa 22 | Faixa 23 | Faixa 24 | Faixa 25 | Faixa 26 | Faixa 27 | Faixa 28 | Faixa 29 | Faixa 30 | Faixa 31
FOTOS
Instalação dos Guarani-Mbya. A descrição está na faixa 15.
Instalação dos Surui. Módulo descrito na faixa 16.
Instalações dos Wayana-Aparai, Ticuna e Xavante. Descritas na faixa 20.
Fotos dos participantes fazendo a visita acompanhados por membros da equipe.
EQUIPE
Coordenação: Helena Santiago Vigata.
Mapas e estudo do espaço físico: Gabriela Romano (bolsista PROEXT 2013-2014).
Pesquisa sobre os povos indígenas: Helena Santiago Vigata, Daniela Bandeira (bolsista PROEXT 2013-2014) e Laíse de Souza Santos.
Roteiro: Helena Santiago Vigata e Laíse de Souza Santos.
Gravação: Leila Fernandes.
Vozes: Yuri Queiroz Gomes, Gabriela Romano, Laíse de Souza Santos, Daniela Bandeira.
Edição: Helena Santiago Vigata.
Música: Marlui Miranda.
Apoio: Soraya Ferreira Alves, Charles Rocha Teixeira, Rosianne Monteiro, Atila Assunção e Yuri Queiroz Gomes.
PARTICIPANTES
Agradecimentos especiais aos participantes da pesquisa: César Achkar Magalhaes (presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais – ABDV), Patrícia Neves Raposo, Flávio Luis da Silva, Marta Ruffoni Guedes e Mônica Pinto Messias.
Cultura e Sociedade 